Rúcula Simone | Revolução no cultivo orgânico brasileiro

Rúcula Simone | Revolução no cultivo orgânico brasileiro

Rúcula Simone SCS382. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) anunciou uma novidade que promete impactar o mercado de hortaliças orgânicas no Brasil. Trata-se do cultivar de rúcula Simone SCS382, desenvolvido especialmente para o cultivo orgânico, que estará disponível a partir de 2025. Este avanço é fruto de 20 anos de pesquisas e seleções realizadas pela Estação Experimental de Itajaí (EEI).

Por que a rúcula Simone é especial?

Rúcula Simone
Rúcula Simone

A nova variedade foi concebida para atender às demandas de produtores e consumidores que buscam hortaliças mais saudáveis e sustentáveis. Dentre seus diferenciais, destacam-se:

  • Alta produtividade em sistemas de cultivo orgânico.
  • Resistência a pragas e doenças, reduzindo a dependência de defensivos.
  • Folhas largas e com sabor marcante, características valorizadas pelos consumidores.
  • Desempenho superior comprovado em comparação com outras variedades comerciais.

O processo de desenvolvimento

Rúcula Simone
Rúcula Simone

A jornada da Simone começou em 2003, utilizando genótipos do Banco Ativo de Germoplasma do Projeto Hortaliças da EEI. Durante duas décadas, os pesquisadores selecionaram, anualmente, plantas que apresentavam as melhores características agronômicas e comerciais.

Em 2018, o genótipo que mais se destacou foi finalmente escolhido e recebeu o nome de Simone, em homenagem a uma funcionária da estação. Essa decisão simboliza o reconhecimento do papel humano no desenvolvimento tecnológico.

Testes e aprovação por produtores

Antes de ser apresentada ao mercado, a Simone passou por testes rigorosos em abrigos e em comparação com quatro variedades comerciais. O cultivar demonstrou desempenho superior tanto em aspectos agronômicos quanto em qualidade sensorial.

Produtores do Litoral Norte e do Vale do Itajaí também realizaram avaliações em suas propriedades. O feedback foi amplamente positivo, destacando a produtividade e a qualidade visual e de sabor das folhas.

O que esperar do mercado

Para que a Simone chegue aos produtores, será necessário realizar uma licitação em 2025. Isso definirá a empresa responsável pela multiplicação e comercialização das sementes.

A Epagri recomenda o cultivo em todas as regiões do Brasil, apostando em uma alta demanda tanto de agricultores quanto de consumidores. A rúcula é uma hortaliça que vem ganhando popularidade no país, devido às suas propriedades nutricionais e ao sabor diferenciado.

Impacto para a agricultura sustentável

O lançamento do cultivar SCS382 Simone reforça o compromisso da Epagri com a sustentabilidade. A variedade atende às demandas do mercado por alimentos orgânicos, aliando alta produtividade à preservação ambiental. A introdução de uma hortaliça como a Simone representa um passo significativo em direção à agricultura de baixo impacto ambiental, promovendo boas práticas agrícolas que contribuem para a saúde do solo e reduzem o uso de insumos químicos. Isso não apenas beneficia os produtores com menores custos de produção, mas também incentiva uma cadeia de consumo mais consciente e alinhada com os objetivos de sustentabilidade globais.

Além disso, a SCS382 Simone também reflete o avanço da pesquisa agropecuária brasileira, posicionando o país como um líder no desenvolvimento de soluções para a agricultura orgânica. Essa iniciativa destaca a importância do investimento em ciência e tecnologia para enfrentar desafios futuros e atender às crescentes demandas por alimentos saudáveis e sustentáveis.

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FAQ

1. Quando a rúcula Simone estará disponível no mercado? As sementes estarão disponíveis a partir de 2025, após a realização de uma licitação para definir a empresa que irá comercializá-las.

2. Quais são os diferenciais da rúcula Simone? Ela apresenta alta produtividade, resistência a pragas e doenças, folhas largas e sabor marcante, sendo ideal para cultivo orgânico.

3. Onde posso cultivar a Simone? O cultivo é recomendado para todas as regiões do Brasil, com excelentes resultados em diferentes climas e solos.

4. Qual o impacto da Simone no mercado de hortaliças? A nova variedade deve ampliar a oferta de hortaliças orgânicas no país, atendendo à crescente demanda por alimentos saudáveis e sustentáveis.

5. Quem participou do desenvolvimento da Simone? O cultivar é resultado do trabalho da Epagri, que realizou seleções e testes ao longo de 20 anos na Estação Experimental de Itajaí.

O futuro do cultivo orgânico no Brasil promete ser ainda mais promissor com a chegada da rúcula SCS382 Simone. Este avanço é um exemplo de como a inovação pode transformar o campo e promover a sustentabilidade.

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