Falha no processo de inativação de vacina é causa provável de morte de mais de 600 animais, confirma laboratório.
Falha no processo de inativação de vacina é causa provável de morte de mais de 600 animais, confirma laboratório. A declaração do laboratório Dechra Brasil confirma que a principal hipótese para as mortes registradas em bovinos, caprinos e ovinos vacinados com a vacina Excell 10 é uma falha no processo de inativação. O episódio impactou produtores nos estados do Piauí, Maranhão, Ceará e Sergipe e levou à suspensão de lotes específicos e à paralisação temporária da produção na unidade de Londrina (PR).

Nesta matéria você vai entender – de forma objetiva e técnica – o que significa essa conclusão, quais são as implicações para a saúde animal e para a cadeia produtiva, quais medidas imediatas tomar e como evitar riscos similares no futuro. Adote uma postura proativa e verifique a procedência de vacinas no seu rebanho – a informação e a ação preventiva são essenciais.
Impacto e vantagens de entender o episódio
Compreender a fundo o incidente em que a Falha no processo de inativação de vacina é causa provável de morte de mais de 600 animais, confirma laboratório. traz benefícios práticos para produtores, técnicos e fiscalizadores. Conhecimento técnico permite resposta rápida e redução de prejuízos.
- – Melhor tomada de decisão: saber a causa provável orienta ações corretivas específicas – retirada de lotes, notificação ao Ministério da Agricultura (MAPA) e isolamento de animais afetados.
- – Maior segurança sanitária: identificação de falhas de produção fortalece controles internos e externos e evita novos eventos adversos vinculados à vacina Excell 10 e outros imunizantes.
- – Proteção econômica: ações tempestivas reduzem mortalidade adicional e prejuízos econômicos ao produtor.
Como funciona o processo de inativação e quais passos seguir agora
Entender o processo é essencial para identificar a falha inativação e atuar com precisão. Nas vacinas inativadas, o agente patogênico é morto ou modificado para que não cause doença – um erro neste estágio pode resultar em agentes ainda ativos e gerar eventos adversos graves.
Passo a passo recomendado para produtores e técnicos
- – Identificar lotes: verifique se você aplicou os lotes 016/24 ou 018/24 da vacina Excell 10. Registre datas, quantidades e animais vacinados.
- – Isolar e monitorar: isole animais com sinais atípicos e monitore sintomas sugestivos de clostridiose – morte súbita, fraqueza ou hemorragias.
- – Notificar autoridades: comunique imediatamente a agência de defesa agropecuária local e o MAPA. Envie amostras para análises oficiais nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).
- – Interromper uso: suspenda o uso de lotes suspeitos e procure orientação técnica antes de aplicar qualquer outro imunizante.
- – Registrar perdas: documente as mortes animais e demais prejuízos para eventuais compensações ou seguradoras.
Boas práticas para evitar falhas de inativação em vacinas
A prevenção exige atuação concertada entre fabricantes, órgãos reguladores e produtores. A confirmação da Falha no processo de inativação de vacina é causa provável de morte de mais de 600 animais, confirma laboratório. reforça a necessidade de controles rigorosos em todas as etapas.
Recomendações para fabricantes
- – Validação de processo: garantir protocolos validados de inativação com controles químicos e microbiológicos robustos.
- – Controle de qualidade: testes em lotes finais e amostragem contínua para detectar qualquer falha de inativação antes da liberação.
- – Transparência e rastreabilidade: manter registros completos por lote e comunicar prontamente resultados anômalos ao MAPA.
Recomendações para órgãos reguladores
- – Fiscalização ativa: inspeções frequentes em plantas produtoras e auditorias dos processos de inativação.
- – Análises independentes: LFDA e laboratórios oficiais devem ter prioridade nas investigações e laudos rápidos.
- – Protocolos de recall: procedimentos claros para recolhimento de lotes e apoio a produtores afetados.
Recomendações para produtores e veterinários
- – Compra segura: adquirir vacinas de fornecedores registrados e exigir comprovação de origem e lotes.
- – Registro de vacinação: manter planilhas com datas, lotes e profissionais responsáveis.
- – Capacitação: treinar aplicadores sobre sinais adversos e fluxos de notificação ao Ministério da Agricultura.
Erros comuns a evitar
Para reduzir riscos de novos episódios relacionados à falha inativação, é necessário evitar práticas que comprometem a segurança das vacinas e a resposta a eventos adversos.
- – Ignorar sinais precoces: não subestimar mortes isoladas ou sintomas atípicos – notifique imediatamente as autoridades.
- – Continuidade de uso: não continuar a aplicar lotes suspeitos enquanto investigações estão em curso.
- – Falta de registro: não manter documentação detalhada sobre lotes aplicados e animais vacinados.
- – Compra de procedência duvidosa: adquirir produtos fora da cadeia regulada ou de terceiros não autorizados.
Exemplos práticos e lições aplicáveis
Exemplo 1 – Produtor no Piauí: ao identificar mortalidade após vacinação com lote 016/24, o produtor interrompeu imunização, notificou a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) e coletou material para análise. A ação rápida permitiu documentar a sequência temporal e reduzir novas aplicações do lote.
Exemplo 2 – Ação do fabricante: a Dechra Brasil anunciou a suspensão voluntária da fabricação na unidade de Londrina e compartilhou informações com o MAPA, medidas que servem como padrão de resposta para minimizar riscos de recorrência.
Perguntas frequentes (FAQ)
O que significa que a “Falha no processo de inativação de vacina é causa provável de morte de mais de 600 animais, confirma laboratório.”?
Significa que, segundo a investigação interna da Dechra Brasil, o procedimento que deveria eliminar a capacidade infectante do agente presente na vacina não funcionou adequadamente. Em vacinas inativadas, se a inativação falha, agentes patogênicos podem permanecer ativos e causar doença grave, o que explica as mortes animais observadas.
Quais lotes foram implicados e qual é o risco atual?
Os lotes identificados são 016/24 e 018/24 da vacina Excell 10. O uso desses lotes foi suspenso em agosto e investigações continuam. O risco atual depende da circulação desses lotes no mercado – produtores devem checar seus estoques e não utilizar vacinas desses lotes até confirmação oficial.
O Ministério da Agricultura já se manifestou?
O Ministério da Agricultura informou que aguardará os laudos oficiais dos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) antes de se manifestar formalmente. Esses laudos devem esclarecer tecnicamente a extensão e a causa das mortes e orientar ações regulatórias.
Quais medidas imediatas devo tomar se vacinei com a Excell 10?
– Pare imediatamente o uso de lotes suspeitos. – Isole e monitore os animais vacinados. – Notifique a defesa agropecuária local e o MAPA. – Colete amostras conforme orientação técnica. – Documente todas as ocorrências e conserve frascos e registros para investigação.
Há risco para a saúde humana?
Até o momento, os relatos referem-se a impactos em animais (bovinos, caprinos, ovinos). As vacinas veterinárias possuem formulações específicas e não há evidência pública de risco direto à saúde humana neste caso. No entanto, profissionais que manipulam vacinas devem seguir normas de biossegurança e EPIs.
Como os produtores podem buscar reparação por perdas?
Registre detalhadamente mortes animais, notas fiscais, lotes vacinais e comunicações oficiais. Procure assistência técnica, jurídica e apoio da agência de defesa agropecuária estadual. O MAPA e os órgãos estaduais normalmente orientam sobre possíveis indenizações ou medidas compensatórias em casos confirmados de falha de fabricação.
Conclusão
Falha no processo de inativação de vacina é causa provável de morte de mais de 600 animais, confirma laboratório. A conclusão da Dechra Brasil aponta para uma falha crítica no processo produtivo que teve consequências graves para a saúde animal. As principais lições são claras: controle rigoroso de qualidade, rastreabilidade de lotes, notificação imediata e capacitação técnica são indispensáveis.
Principais pontos a reter – verifique lotes aplicados, notifique autoridades, isole e documente casos suspeitos, e adote práticas de compra e armazenamento seguras. A colaboração entre fabricantes, MAPA e serviços estaduais é essencial para mitigar riscos e devolver segurança ao setor.
Ação recomendada: verifique agora os lotes em seu rebanho, entre em contato com o representante local da Dechra ou com o SAC (0800 400 7997) se aplicável, e notifique sua agência agropecuária. Mantenha-se informado sobre os laudos do LFDA e siga as orientações oficiais.
Fonte Original
Este artigo foi baseado em informações de: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2025/11/13/falha-no-processo-de-inativacao-de-vacina-e-causa-provavel-de-morte-de-mais-de-600-animais-confirma-laboratorio.ghtml




